Itziar Ziga dispara à queima roupa um texto que surge das margens do hétero capital e descarta os binarismos de gênero e discursos normalizantes. Escreve ao lado de putas feministas, que arrebentam os limites da feminilidade prescrita. As cachorras, amigas da autora, podem exercer trabalho sexual remunerado ou não, enchem a boca para se afirmarem como putas que transam para além de restrições normativas, transam mais e melhor, e constroem seu personagem social com prazer. Partindo do pressuposto que “todas as mulheres somos tratadas em algum ou em muitos momentos como párias abordáveis sexualmente”, Ziga busca pela feminilidade exaltada e subversiva.
Se autointitula feminista e o faz “tanto pelos cabeças-ocas alérgicos a tudo que cheire a denúncia do sexismo”, quanto pelas feministas decentes e “civilizadas” que reviram os olhos para piranhas de minissaia e relacionam o hijab à submissão patriarcal. Além de feminista, se reivindica radical, pois “radical se diz de quem busca a raiz das coisas. Então, não ser radical é ser, no mínimo, superficial, e, na realidade, estúpida”.
Chacoalhando tanto o hétero- patriarcado quanto o feminismo radical castrador, sua escrita cachorra inventa um “feminismo vira-lata e sem coleira” como sugerem Paul B. Preciado e Virginie Despentes no prefácio deste livro.
Autor: ZIGA, ITZIAR
Editora: EDICOES N-1
DEVIR CACHORRA – EDICOES N-1
DEVIR CACHORRA – EDICOES N-1
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