ONDE BATEU A LUZ: A AUTOBIOGRAFIA DE PHILIP YANCEY – MUNDO CRISTÃO

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Minha namorada, que depois se tornará minha esposa, está fazendo sua primeira visita a Atlanta, minha cidade natal, no início de 1968. Demos uma passadinha na casa de meus avós com minha mãe, fizemos um lanche e fomos para a sala de visitas. Meus avós estão sentados em duas poltronas reclináveis iguais em frente ao sofá estofado onde Janet e eu estamos. Ouve-se ao fundo uma televisão ligada baixinho, sintonizada no sempre chato Lawrence Welk Show

Normalmente meu avô octogenário ronca durante o programa, acordando apenas a tempo de declarar: “Melhor programa que já vi!”. Esta noite, porém, todo mundo está bem desperto, concentrando sua atenção em Janet. Philip nunca trouxe uma garota aqui — deve ser coisa séria.

A conversa acontece de um jeito esquisito até que Janet diz: “Contem-me alguma coisa sobre a família Yancey. Lamento não ter podido conhecer o pai de Philip”. Entusiasmada com o interesse dela, minha avó procura num gabinete onde apanha alguns álbuns de fotografias e de recortes. Enquanto as páginas vão virando, Janet tenta guardar direito todos os nomes e rostos que vão passando diante dela. Esse ancestral lutou pela Confederação na Guerra Civil. Essa prima distante morreu de uma picada de uma aranha viúva-negra. O pai dela sucumbiu à gripe espanhola. 

De repente um recorte dobrado do The Atlanta Constitution cai do álbum esvoaçando para o chão, um papel de jornal amarelado pelo tempo. Quando me inclino para apanhá-lo, uma foto que nunca vi prende meu olhar.

Um homem deitado de costas num leito hospitalar, seu corpo penosamente mirrado, a cabeça apoiada sobre travesseiros. Ao lado dele, uma senhora sorridente se curva para alimentá-lo com uma colher. De imediato a reconheço como uma versão jovem e mais esbelta de minha mãe: o mesmo nariz saliente, o mesmo volume de cabelos negros, encrespados, com um traço prematuro das rugas de preocupação que agora sulcam sua testa. 

A legenda da foto me faz congelar: “Vítima da pólio e esposa rejeitam ‘pulmão de aço’”. Aproximo mais o papel e bloqueio o rumor da conversa da família. As palavras impressas parecem ficar maiores à medida que vou lendo.

Um ministro batista de 23 anos de idade, que foi afetado pela pólio dois meses atrás, abandonou o “pulmão de aço” em que foi colocado no Hospital Grady porque, como ele afirma, “Acredito que o Senhor quis que eu fizesse isso”.

O Rev. Marshall Yancey, da Rodovia Poole Creek, 436, Hapeville, disse que cerca de 5.000 pessoas da Geórgia até a Califórnia estavam orando pela sua recuperação, e ele estava confiante que estaria bem “em breve”.

Ele assinou sua própria alta do Grady, contrariando o parecer dos médicos. 

Aquelas cinco palavras, contrariando o parecer dos médicos, produzem um calafrio no meu corpo, como se alguém me houvesse despejado água gelada espinha abaixo. Percebendo a mudança, Janet olha para mim intrigada, a sobrancelha esquerda tão arqueada que toca sua franja. Passo-lhe discretamente o recorte para que ela também possa ler. 

O repórter do jornal cita um médico do Hospital Memorial Grady advertindo que a remoção do respirador “pode causar graves danos”, seguido por um quiroprático garantindo que o paciente está “definitivamente melhorando” e pode começar a andar em seis semanas se continuar o programa de tratamento deles. 

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