Carlos Andreazza, já a partir do título que escolheu para este livro, parece querer provocar, embora nada mais faça que nos sacudir a uma obviedade: “há um governo em curso, hoje, que precisa ser fiscalizado e criticado. Sem medos.”Se pretendeu mesmo nos provocar, foi bem-sucedido. Esta obra, lúcida, coerente, contundente, incômoda, vem para nos lembrar de “que a vitória de Lula em 2022 – ou a derrota de Bolsonaro – não significou o fim da história; que o presidente não é a democracia nem Alexandre de Moraes, o Estado de Direito.” Que criticá-los não será trabalhar pela volta do capeta. Que a vida continua, inclusive para a atividade jornalística.Aqui, o leitor encontrará mais atenção à continuidade, ao que continuou e continua, aos pactos e contratos de permanência, que às tentativas de ruptura. Em resumo, mais orçamento secreto que 8 de janeiro.É importante destacar o recorte que Andreazza propõe. Do fim do governo Bolsonaro, então já derrotado, até pouco mais de ano e meio do governo Lula. Um período curto, entre o fim de outubro de 2022 e meados de agosto de 2024. Como o próprio autor explica: “Um recorte que pretende, mais do que documentar um processo de transição viciado, projetar as dificuldades para o futuro do Brasil, país há mais de década enterrado numa depressão política.”Carlos Andreazza é escritor obsessivo. Ele mesmo se define assim. Neste livro, dedica-se detalhadamente a temas que considera fundamentais para a compreensão do país em que vivemos e nos oferece um panorama – político, econômico e jurídico – em que “o mundo real se impõe.”
Autor: Andreazza: Carlos
Editora: EDICOES 70
Se criticar, Bolsonaro volta: o Brasil pós-capeta. – EDICOES 70
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Se criticar, Bolsonaro volta: o Brasil pós-capeta. – EDICOES 70
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