Pedro Menezes experimenta, furta-se às deduções, pois essas são potências fracas tiradas de uma linguagem formalizada, ao contrário, ele não entra na linguagem sem sair dela ao mesmo tempo, abraçado aos paradoxos, nunca se deixa levar pelas “boas maneiras” da linguagem. Foge, distancia, age a linguagem como uma saída, como uma estrada vazia e sem direção, linha abstrata que se mostra sem deixar de fazer o autor um estrangeiro do que disse. Pedro levou a expressão a ser um bloco que, sobretudo, vive sem ele e além dele, e que vem d’alhures. Uma poesia não vive só de palavras, e então, a boca do poeta é sempre cheia de silêncios. É intrínseco à palavra o silêncio que traz um futuro incerto e inumano. Conhecer o intempestivo é ofício poético ao efetuar o movimento que dura antes e depois das próprias palavras, sem jamais deixar a poesia coincidir simplesmente com seus termos ou suas formas sintáticas. Uma espécie de Visão que parte do fora e volta a ele, o destino não linguístico da poesia. Como a terra é inatual por essência em seus movimentos infinitos, jamais pisamos nela sem que ela sempre fuja, também a literatura, reciprocamente, suspende a linguagem formal e fabrica fronteiras para outras vidas e quiçá novos signos. Pedro Menezes sugere que O silêncio completa… Desmorona-se, Onde nada acontece. Paira… Sobre o amorfo. Ivair Coelho Lisboa
Autor: MENEZES, PEDRO
Editora: KOTTER EDITORIAL
VRUTU – KOTTER EDITORIAL
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